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quinta-feira, 7 de março de 2013

Onde está o Campeão?


Após grandes resultados e uma absurda eficiência na temporada passada, o Fluminense atraiu para as Laranjeiras os olhares dos críticos e amantes do esporte bretão. O atual campeão brasileiro traz números expressivos na bagagem para a disputa da Libertadores, competição de maior importância na temporada para o tricolor carioca.

E o início foi animador, ainda fora dos gramados. Após grande ano de 2012, esperava-se um assédio aos principais nomes da equipe, como o artilheiro Fred e o goleiro Diego Cavalieri, ambos postulantes a uma vaga na Seleção Brasileira. Mas o Fluminense manteve seu elenco, e ainda foi buscar reforços, como Wellington Silva, destaque do Flamengo na temporada anterior, e o experiente meio-campo Felipe, que deixou o Vasco da Gama.


Contudo, os resultados no início da temporada não são dignos de comemoração. Eliminado da Taça Guanabara, após derrota para a contestada equipe do Vasco da Gama, o tricolor também não vive um momento iluminado na Libertadores, apesar de liderar o grupo 8. Quando realmente testado, foi castigado em pleno Engenhão para o Grêmio de Luxemburgo, e viu a lua de mel com a torcida ficar estremecida após empate com o tímido Huachipato, do Chile, no mesmo gramado.

O time é o mesmo, a torcida comparece da mesma maneira. Abel Braga ainda é o comandante. Então, qual o problema do Fluminense de 2013? Alguns apontam jogadores em sua individualidade e outros preferem não criar alarde por ser apenas o início dos compromissos. 


Mas entendo que a tentativa de mudança de comportamento dentro de campo seja a principal explicação para a queda de rendimento da equipe. Abel foi muito cobrado pela postura do Fluminense na campanha do título do Brasileirão. Para a maioria, um time burocrático, extremamente preocupado com a defesa, que aproveitava uma ou duas chances para matar os jogos. Mesmo negando, o início de ano mostra que Abel se incomodou com as críticas, pois o time joga de uma maneira diferente até o momento.

Jean, se antes mais preocupado com a marcação e chegadas esporádicas ao ataque, agora joga com mais liberdade, com aproximação aos meias de criação, deixando espaços no meio campo. O treinador continua deixando Edinho para fechar um trinco de defensores. Mas os problemas da zaga ficam mais visíveis, quando a proteção não é tão bem feita. 

Com as peças que tem em mãos - de muita qualidade, diga-se de passagem - Abel Braga não precisa fugir do rótulo de ser um time de contra-ataque. E isso não anda lado a lado com a burocracia em campo. O tricolor carioca tem jogadores diferenciais em qualquer esquema, como Deco e Nem, contando ainda com o camisa 9 ideal do país, e pode aliar a rapidez do contra golpe com a qualidade dos homens chave. 

O campeão ainda está em campo, apenas de ressaca da campanha anterior. Mas o Fluminense é, claramente, um dos grandes times do país, que se bem aproveitado, como no ano passado, vai dar problema em todos os campeonatos que disputar. Pelo menos, é o que espera a apaixonada torcida.

Igor Rodrigues 

6 comentários:

  1. O Abel vai estragar meu Fluzão. Tá na cara já que o time quer jogar com posse de bola, sendo que rende mais na velocidade...
    Burrice de querer ser Barcelona!

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  2. Estremeceu pro GIGANTE DA COLINA!!!!!!!!!!!!!!
    FLORminense é passado

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  3. A torcida do Fluminense é impaciente e vai derrubar o Abel
    Líder do grupo, jogou muito mal apenas contra o Grêmio, era pra ter ganho do HUachipato. Estadual é preparação.

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  4. Se o Abel fosse malandro tinha colocado os reservas contra o Vasco, e tinha desculpa pra vergonha que passou da eliminação.
    Gosto dele, mas tá vacilando demais no inicio....

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  5. Time é matreiro.
    Nem sempre melhores campanhas na primeira fase são os vencedores no final
    Cairam demais Edinho, Cavalieri e Thiago Neves, principalmente.

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  6. É rapaz, Libertadores é assim mesmo ... O rendimento caiu, mas porque a exigência é outra! Na liberta, do mesmo jeito que tomou de três no Engenhão, pode meter três no Sul ... Na eliminação para o Vasco, bota na conta da zaga. Erros acontecem, e a "bola pune" Nada fora do normal, ainda.

    Gustavo Fonseca

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