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domingo, 2 de junho de 2013

Sobrou festa... Faltou bola!


O Maracanã voltou! O Brasil jogou no estádio renovado, com a torcida comparecendo em peso, mas não respondeu com bom futebol dentro de campo. A seleção de Luiz Felipe Scolari ficou no empate por 2 a 2 com a Inglaterra e mostrou ainda não ter um padrão de jogo, faltando 13 dias para a Copa das Confederações.

A seleção foi escalada com Júlio César; D. Alves, T. Silva, D. Luiz e F. Luís; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar, Hulk, Neymar e Fred, e o primeiro tempo foi de domínio canarinho. O Brasil se impôs e foi mais presente no ataque, apesar de criar poucas chances de gol. Na melhor delas, Neymar dominou bola dentro da grande área, pela esquerda, contou com a falha de Glen Johnson, e tocou para o gol, sendo abafado pelo goleiro Hart, que saiu bem. 

Na segunda etapa, o panorama não foi diferente, mas a rede balançou quatro vezes. Fred, oportunista, aproveitou o chute de Hernanes que carimbou a trave e marcou no rebote. Chamberlain empatou, em chute de fora da área e Rooney, em um golaço, virou para os ingleses. Paulinho deixou tudo igual em um arremate  de direita, aproveitando boa jogada de Lucas.


Mantenho a postura de que amistoso serve para testes e que o resultado, a não ser que seja de outro mundo, não deve ser o mais discutido ao final da partida. O empate é o de menos. O que realmente ainda me preocupa é a falta de um padrão na formação do Brasil. 

Podemos sentar nos clichês de que "o time está em formação", "trocou o treinador recentemente" e "ainda tem tempo para a Copa", mas prefiro desviar dos comentários padrões e olhar para o trabalho desenvolvido no período Felipão.

A invenção de Filipe Luís na esquerda ainda pode ser justificada pela escassez de jogadores na posição e por Marcelo ainda não estar 100% fisicamente, mas a insistência por Hulk chega a dar nervoso. É esforçado, não peca por omissão, mas não tem condição de ser titular de seleção brasileira. 

Outra discussão: Paulinho. Deixar um volante da qualidade do jogador do Corinthians restrito à marcação é matar uma das principais armas que Felipão tem na mão. O treinador, que já disse que volante de saída é bonito apenas para a imprensa, segurou Paulinho na primeira etapa, ao lado de Luiz Gustavo, e liberou no segundo, após entrada de Fernando. Dentro da própria partida o volante deu a resposta ao técnico, tendo a felicidade de marcar o gol em sua primeira subida. 


De positivo, o início de Neymar, que parecia que engrenaria uma boa exibição com a camisa amarela, mas caiu na segunda etapa; Oscar, mais uma vez demonstrando frieza e bom futebol; a dupla de zaga bem, praticamente nos 90 minutos, com apenas uma brecha para Walcott na primeira etapa e um bote errado de Thiago Silva no segundo tempo; e Fred, com seu oportunismo habitual.

Preocupa a lentidão do processo de renovação brasileiro, sem padrão, sem saída de jogo e com um treinador, até certo ponto, burocrático. O Brasil se torna previsível no início do jogo e parece não ter forças para mudar no meio da partida. Teremos trabalho e temos que ter paciência, mas que não se confunda com apatia.


Em dia de fraco futebol, fica mais fácil e mais agradável virar os olhos para o belo Maracanã. Os saudosistas ainda torcem o nariz - e até os entendo - mas não dá pra negar que o palco do futebol brasileiro está visivelmente espetacular.

Não tive a oportunidade de estar no estádio, mas já senti de casa a alegria de ter o Maracanã de volta. Esperamos que a seleção evolua, mas, enquanto isso, continuamos namorando o "Templo do Futebol" mundial!

Igor Rodrigues

sábado, 27 de abril de 2013

Quarto Reich


As semifinais da Liga dos Campeões da Europa concretizam e marcam o início de uma dinastia. Em um duelo particular entre Espanha e Alemanha, os germânicos saíram na frente e com larga vantagem. 

Quem parou para assistir ao duelo de terça-feira, 23, entre Bayern de Munique e Barcelona, na Allianz Arena, com certeza chegou ao final da partida com os olhos arregalados, após o atropelamento de Robben, Muller e companhia, diante do todo poderoso clube catalão. Além do 4 a 0, a supremacia dentro de campo, mesmo com posse de bola muito inferior, assustou até mesmo os especialistas. 

Um Barcelona completamente ineficiente, com Lionel Messi totalmente fora das condições ideais. O jogo de passes curtos e rápidos, acostumado a envolver e ludibriar os aflitos marcadores, deu lugar a um burocrático esquadrão blaugrana, que girava a redonda pela extensão do gramado, sem penetrar o muro vermelho formado pelos alemães. 


Na quarta-feira, 24, foi dia do Real Madrid cair de quatro diante de outro adversário alemão. O Borussia Dortmund deu aula aos galáticos, tanto no quesito técnico quanto tático. Além de um coletivismo e respeito pelo esquema implantado pelo treinador, os amarelos de Dortmund contaram com dia inspirado do polonês Lewandowski, que marcou os quatro gols alemães na partida. 

José Mourinho estava apático, assim como seus comandados dentro das quatro linhas. Não fosse falha individual do zagueiro Hummels, a partida seria impecável para o lado do Borussia. Cristiano Ronaldo deixou sua marca no 4 a 1, mas saiu cabisbaixo e consciente de que a missão é praticamente impossível, até mesmo para os milionários madrilenhos.


Nem mesmo o mais otimista alemão imaginava algo perto do que ocorreu nos dois primeiros jogos das semifinais. Procurei detalhes, números e associações que fariam o texto interessante e diferente dos milhares elogios tecidos pelos inúmeros veículos de imprensa ao futebol alemão. Acabei encontrando na história do país, ingredientes que apimentam e engrandecem o momento vivido pelo futebol alemão.

"Reich" é uma palavra alemã que significa "reinado" e frequentemente utilizada para determinar um Império. Durante a história da Alemanha, o uso dessa palavra foi marcante em três oportunidades. Foi considerado "Primeiro Reich" o Sacro Império Romano-Germânico, de 843 a 1806. O "Segundo Reich" remete ao Império Alemão propriamente dito, que durou de 1871 até o ano de 1918. O "Terceiro Reich" foi a denominação que os nazistas tomaram para seu regime, quando ascenderam ao poder em 1933, com o eleição de Hitler para presidente, fato que até hoje mancha a história alemã. 

Com isso, tomo o atual modelo de futebol alemão como "Quarto Reich". Sem remeter aos bárbaros crimes do reinado anterior, mas sim exaltando o momento mágico vivido pelos clubes e pela seleção nacional. É de encher os olhos, sem nenhum exagero, assistir ao tradicional "Fußball" acompanhar as mudanças com o passar do tempo e o tomá-lo como aliado, evoluindo e aprimorando o modelo de jogo.

O novo reinado é na bola e já toma proporções mundiais. A seleção alemã passou por uma fase de renovação, assim como está vivendo a seleção brasileira, mas com uma grande e fundamental diferença. No vice-campeonato mundial de 2002, a seleção tinha em Ballack, Klose, Oliver Kahn, Frings, Metzelder e Scheneider uma base formada. No mundial seguinte, disputado em terras alemãs, o terceiro lugar foi conquistado com os mesmo jogadores e a mescla de alguns nomes, como Podolski. 

No caminho de preparação para a Copa do Mundo de 2010, a geração passada serviu como experiência e equilíbrio para a nova fornada de jogadores, como Schweinsteiger, Ozil e Muller, que tiveram um modelo para se espelhar e trabalhar junto, mantendo a qualidade, numa transição consciente. Na edição da África do Sul, os alemães eram a sensação, goleando a forte Argentina, mas caíram para a seleção de melhor futebol do mundo, a Espanha, conseguindo apenas mais um terceiro lugar.


Porém, a capacidade de absorção e aprendizado com o erro é o que impressiona na Alemanha, país em que o futebol da seleção invadiu a liga nacional. Hoje, a Bundesliga é o campeonato mais prazeroso de se acompanhar, não só pelos grandes clubes, como Bayern e Borussia, mas pelo nível das outras equipes, excelentes estádios e torcidas apaixonadas. 

Os protagonistas do atual esquadrão alemão atuam em casa, com raríssimas exceções. O melhor volante do mundo, na opinião de quem escreve, é o maestro não só de seu clube mas também da melhor seleção do mundo. Bastian Schweinsteiger aprendeu com os ídolos, com quem jogou de perto, para poder liderar um time que promete para 2014. Um grupo não só muito qualificado, mas muito bem preparado para não mais bater na trave e tomar de vez o posto de número um do cenário mundial.

Coincidentemente, a Liga dos Campeões colocou Barcelona e Real Madrid no caminho, justo os representantes do futebol que fora pedra no sapato alemão. Não por coincidência, duas goleadas. Os resultados não caíram do céu, mas foram reflexo do domínio de um estilo novo e em constante evolução, contra um qualificadíssimo (e bipolarizado) futebol espanhol, contudo, já pragmático. 

O "Quarto Reich" é o Império que deve ser aplaudido, estudado e tomado como exemplo. A Alemanha pode dominar a Europa, já na próxima semana, com a decisão dos confrontos do Camp Nou e do Santiago Bernabéu, já planejando conquistas maiores, em terras tupiniquins, na grande batalha do ano que vem.

Igor Rodrigues

sábado, 20 de abril de 2013

#OMitoSempreSeraNosso

O panorama atual do Vasco da Gama já não é nada agradável dentro nem fora de campo. Para agravar ainda mais a situação, Dedé, o ídolo recente da enorme e apaixonada torcida cruzmaltina, acostumada com uma história de títulos e grandes times, foi negociado terá seu futuro em Minas Gerais, no Cruzeiro.

O texto a seguir é de um grande amigo pessoal, Arthur Brunelli, vascaíno fanático, escrito assim que a diretoria confirmou a saída de Dedé. As palavras a seguir têm tom de desabafo e também agradecimento ao Mito, representando o que a maioria dos torcedores está sentindo no momento.


Não tenho muito o que dizer hoje. É um dia muito triste, tanto para nós torcedores do Vasco quanto para o atleta Anderson Vital da Silva, o Dedé. Dá uma dor no coração, um sentimento de impotência em não poder fazer nada. 

Ídolos são forjados como exemplos, garra e determinação. Depois de Edmundo, Felipe e Juninho Pernambucano veio Dedé. 

Como a história dessa cara é engraçada. Uma pessoa que não esperava muito da vida, menino pobre, saiu de Volta Redonda-RJ para tentar jogar futebol. Pensou em desistir, várias vezes. Chegou ao Vasco e foi reserva do zagueiro reserva. Machucou o até então "ídolo" Carlos Alberto e o deixou fora de um jogo decisivo. Quando todos pediam sua cabeça sabem o que ele fez? Deu a volta por cima. Mostrou a tudo e a todos o quanto as pessoas estavam erradas e não sabiam nada sobre futebol e sobre a vida. 

Mostrava seriedade. Trocou seu coração por uma cruz de malta. Quando ninguém podia fazer nada em campo, ele fazia, jogando não com a razão, mas com o coração. Desarmava, combatia, brigava, marcava gols, dava passe e se precisasse, saía da defesa e ficava no ataque. Além disso, está de saída pois quer ver o Vasco da Gama sair dessa situação que se encontra.


Como não sentir falta daquele jogador que jogou Vasco x Universitário do Peru, numa noite brilhante, com gols, desarmes e passes? Ou daquele zagueiro de Vasco x Flamengo, humilhando o brilhante Vágner Love? Ou ainda do considerado, pela joia alvinegra Neymar, o zagueiro mais difícil de se passar? Quem se esquece da final do carioca, contra o Fluminense, em que o Vasco perdia e ele largou a zaga para tentar o gol? Qual vascaíno não se lembra daquela voadora contra o Guarani, quando o gol estava aberto e ele salvou em cima da linha?

Prêmio de melhor zagueiro do Brasileirão e do Carioca? É muito pouco para esse atleta que ensinou e conquistou o mundo todo. 

O futebol é injusto, mas para esse cara foi mais que justo. Colocou Dedé no patamar de ídolo, mito, mesmo zagueiro, posição difícil de se chegar a tal status. 

É com grande tristeza e com grande gratidão que posso dizer: "Vai com Deus, Dedé! Obrigado por tudo! Espero que isso não seja um adeus, mas sim um até breve.

#OMitoSempreSeraNosso

Arthur Brunelli

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Virou Rotina

Texto de Rodrigo Rocha sobre o fim da parceria entre a Medley e a equipe de vôlei do Campinas, algo que já virou rotina no mundo do voleibol nacional.



Após três anos a frente do projeto como patrocinador master, a Medley Indústria Farmacêutica retirou o seu patrocínio da equipe de vôlei de Campinas.
 
Segue trecho da Nota Oficial divulgada pela empresa:
"A Medley entende ter contribuído para resgatar a paixão do vôlei na cidade e reverencia a torcida campineira que sempre apoiou o time e tanto auxiliou a comunidade com a arrecadação de alimentos e outras ações sociais geradas nas partidas. Destaca também o profissionalismo dos atletas e comissão técnica que honraram, com dedicação e talento, a marca da empresa."
 
O time de Campinas vai se manter, pelo menos, pela próxima temporada, independente de patrocínio. Afinal, a CBV garante a participação no ano seguinte, para os times que ficarem até na 8ª posição da Superliga. Mas, o time pode perder seus jogadores mais importantes por falta de dinheiro. O que acarreta, possivelmente, no fim do projeto. Situação que vive hoje a equipe do Vôlei Futuro. Seu patrocinador master saiu ao fim da última temporada, a equipe se manteve para esse ano pela colocação, mas caiu muito em qualidade e está com os dias contados.


 Tudo bem que o patrocinador precisa de resultados e o Campinas, assim como o Vôlei Futuro, não foi campeão. Até pior. Afinal, o time de Araçatuba foi vice-campeão na temporada 2011/12 e o time campineiro foi eliminado, por duas temporadas consecutivas, nas quartas-de-final. Mas patrocinador nenhum pode esperar um imediatismo no sucesso assim como a equipe do Rio de Janeiro, que foi semi-finalista no ano passado e é o franco favorito ao título da atual temporada. O time do RJX contou com um patrocínio monstruoso e formou uma verdadeira seleção, com craques consagrados e futuros craques.
 
A Medley deveria insistir nesse projeto, que tinha tudo para crescer, cada vez mais, nos próximos anos. Mas, mais uma vez, como é frequente no voleibol, um patrocinador abandona uma equipe, deixando-a de mãos abanando. O que é lamentável.
 
Mas esse lamentável ainda é muito menor do que o lamentável do futebol. Antes as idas e vindas das equipes de vôlei do que os mares de dívidas em que se afogam as equipes do esporte mais popular do Brasil.


Rodrigo Rocha


terça-feira, 12 de março de 2013

Respeito, cornetas!


O Camp Nou foi palco de mais uma exibição do Barcelona. Na partida de volta das oitavas de final da Champions League, os Blaugranas encaravam uma desvantagem de dois gols, construída pelo Milan no primeiro jogo. O Barça não apenas igualou, mas dobrou o placar aplicado pelos italianos, para delírio dos 90 mil torcedores fanáticos. 

Querendo dar um "cala a boca" nos críticos de plantão, o Barcelona entrou com sangue nos olhos já no início do jogo, e foi premiado logo aos 5 minutos, quando Xavi encontrou Messi, que procurou espaço entre seis marcadores para a achar o ângulo de Abbiati. O argentino ainda anotou outro, ainda no primeiro tempo,  de fora da área, sem chance para o goleiro. 

Transtornado pela perda da vantagem e sentindo a pressão de um estádio completamente hostil, o Milan pouco produzia e, aos poucos, virava presa fácil de Messi e companhia. Na segunda etapa, aos 10, Villa fazia a superioridade em campo virar classificação real para a próxima fase: 3 a 0. E Jordi Alba, no apagar das luzes, aproveitou o contra ataque e fechou a conta.


Quão engraçado é o futebol. Hoje, os mesmos que apontavam o futebol catalão como previsível, exaltam o Barcelona. Os que colocavam a soberania de Messi em xeque, reverenciam o melhor jogador da atualidade após mais uma atuação esmagadora. 

É dentro de campo o lugar de rebater críticas, e isso o Barcelona parece já estar acostumado. Tanto a  imprensa quanto os torcedores, curiosos e corneteiros, tem a necessidade de tentar colocar o modelo de jogo de posse de bola como ultrapassado e chato. Um absurdo, na minha opinião. 

As duas derrotas em sequência para o Real Madrid, e a derrota para o Milan na primeira partida faziam muitos esquecerem todo o retrospecto recente de um clube vencedor. Porém, o melhor futebol do mundo venceu. Respeito e admiro o Real, mas o que os números mostram, de fato, é uma vantagem de 13 pontos no campeonato nacional em favor dos catalães, e os dois clubes ainda como postulantes a mais uma UCL no bolso. Foi tempestade em copo d'água.


Mais vivo do que nunca, o Barça vai, nessa relação de amor e ódio com os críticos, conquistando cada vez mais admiradores. Que torçam contra, que cornetem, que duvidem, mas que jamais fechem os olhos para o que acontece em campo. 

Xavi, Iniesta, Messi e o restante das estrelas Blaugranas merecem respeito. Até ontem eliminado, hoje apontado até como favorito. Mourinho acordará com mais cabelos brancos de preocupação, pois, podem até tentar mascarar, mas o Barcelona incomoda, e muito!

Igor Rodrigues


domingo, 10 de março de 2013

A Estrela Solitária conduz


O primeiro turno do Campeonato Carioca já tem dono: o Botafogo conquista pela sétima vez na história a Taça Guanabara, e já tem vaga assegurada na grande final da competição. Com um gol de Lucas, aos 35 minutos da segunda etapa, o alvinegro levou a melhor contra o Vasco da Gama, que levou muito a sério a vantagem que tinha de jogar pelo empate. 

É o primeiro título do holandês Clarence Seedorf  com a camisa do Botafogo. Ídolo por onde passa, terá um parágrafo dedicado a ele , mais a frente. Mas por hora, falemos do jogo.


Jogar com o regulamento é, de certa forma, uma maneira inteligente de usar a vantagem. Mas, em muitos casos, pode ser o primeiro passo para a derrota. O Vasco deu aula do que não se deve fazer para administrar um  resultado. Inoperante, acuado e covarde, se defendeu a maior parte do tempo, acreditando que passaria os 90 minutos sem sofrer gols e, consequentemente, levaria o primeiro turno. 

Mas - parafraseando Muricy Ramalho -  a bola pune. Oswaldo de Oliveira, tão criticado, usou o banco e mudou o esquema. Notando um Vasco preso no campo defensivo, sacou um volante e colocou Vitinho, jogador incisivo. É verdade que o Alvinegro não criava chances claras, mas o domínio era notório. Até que, aos 35 minutos do segundo tempo, em jogada que teve início no calcanhar do camisa 10 do Botafogo, Bolívar foi frio ao rolar a bola para arremate consciente do lateral Lucas, que daria números finais ao jogo. 


Muito merecido! O Botafogo tem problemas visíveis no elenco. Bolívar é um zagueiro questionável, e o ataque continua sendo alvo de críticas, pela pouca produção até o momento da temporada. Mas o adversário jogou como time pequeno, e Oswaldo e companhia agradeceram.

O torcedor do Vasco da Gama deve estar envergonhado com o amontoado de jogadores que vestiram a camisa do clube, na decisão de hoje. Simplesmente abdicaram de jogar bola. Foi de dar vergonha, sem nenhum exagero.  Time para jogar uma partida se defendendo precisa, pelo menos, de um setor defensivo sólido, coisa que passa longe do time de Gaúcho. O Gigante da Colina se apequenou e caiu para si mesmo, numa tarde para ser esquecida. Que sirva de lição. Que parem para pensar que tudo precisa ser mudado. Carlos Alberto não pode ser o homem decisivo da temporada; Alessandro não é goleiro para o cruzmaltino e a diretoria, apática e acomodada, não faz jus ao nome e tradição do Vasco.

Por fim, Seedorf. A estrela solitária que conduz, com maestria, um time, até certo ponto, limitado. Um líder dentro e fora das quatro linhas. Admiração para torcedores de qualquer camisa e qualquer geração. Qualidade indiscutível, físico invejável e uma presença de espírito fora do comum. Foi "pai" do afobado Vitinho; já foi durão com o capitão Jefferson, e é referência para o próprio treinador, por muitas vezes mais um auxiliar ao lado do campo, enquanto o holandês gasta o conhecimento nos gramados.

O Botafogo começou bem, e, com alguns acertos, pode dar trabalho na temporada. Mas que a ilusão e a euforia não tomem conta de General Severiano.

Igor Rodrigues


Superliga: Briga de Cachorro Grande


A Superliga Masculina de Vôlei entra em sua reta decisiva. Após primeira fase muito disputada, com grandes nomes do voleibol nacional espalhados pelos 12 times da competição, os oito melhores classificados disputam, em sistema eliminatório, o título da temporada 2012/2013.

Pelo regulamento da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), o cruzamento das quartas-de-final obedece ao seguinte ordenamento: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º no sistema de play-off melhor de três jogos. As equipes melhores colocadas na primeira fase escolhem o mando dos jogos, tendo a vantagem de decidir a terceira partida, se necessário, jogando em casa.


No primeiro confronto da chave, a equipe de melhor desempenho na fase inicial da Superliga, o RJX, do empresário Eike Batista, enfrenta o jovem time de São Bernardo, que passou na oitava posição. No primeiro jogo, na última sexta, 8, Bruninho e Lucão não tiveram dificuldade para levar o RJX à primeira vitória, por 3 sets a 0, jogando no Rio de Janeiro.

Entre os quatro confrontos, claramente o mais desigual. Enquanto o RJX desfila uma série de jogadores de seleção brasileira, o São Bernardo Vôlei aposta no conjunto e no comando do experiente treinador Rubinho, além do oposto Joel, destaque da equipe na competição. Um outro 3 a 0 não seria surpresa na próxima partida, e classificaria os comandados do treinador Marcelo Fronckowiak para a fase semifinal. 


SADA/Cruzeiro e Volta Redonda duelam por uma vaga na semifinal, e a equipe mineira já saiu na frente. Atual vice-campeão mundial, o Cruzeiro, do treinador argentino Marcelo Mendez, aplicou com tranquilidade 3 sets 0, e fica próximo da classificação.

O oposto Wallace, o levantodor William, o ponteiro Felipe e o líbero Serginho são uns dos motivos que colocam o time como potencial força para a conquista da Superliga, e faça da equipe do Volta Redonda presa fácil nas quartas. Apesar de Alessandro Fadul contar com o experiente Ezinho e algumas revelações em seu elenco, os cariocas terão de jogar a vida para surpreender os favoritos. 


Num duelo de treinadores campeões olímpicos, a surpresa, Canoas, de Paulão, encara o SESI-SP, de Giovane Gávio. No primeiro jogo, em São Paulo, os gaúchos aprontaram e venceram no tie-break. 

Para muitos, pela tradição e alguns nomes consagrados, o SESI-SP seria franco favorito, até mesmo pelo melhor aproveitamento na primeira fase. Mas Canoas não é time bobo, e tem nomes relevantes no elenco, como o meio-de-rede, campeão olímpico pela seleção, Gustavo, que trava duelo especial contra seu irmão Murilo, também da seleção, numa série que promete fortes emoções. Favoritismo? Complicado, mas pela vantagem no primeiro jogo, e ter a oportunidade de decidir já na segunda partida, diante da torcida, acredito na classificação da equipe de Canoas.


Fechando as quartas-de-final, o confronto de maior equilíbrio na teoria e também dentro de quadra. O quarto colocado no geral, Medley/Campinas, encara o quinto, VIVO/Minas. A primeira partida, disputada em Campinas, de maneira emocionante, e terminou com os mineiros vencendo: 3 a 2.

Apontar favorito no embate é dar tiro no escuro. Duelos muito interessantes, como o dos maiores pontuadores da Superliga até o momento: o ponteiro Lucarelli, do Minas, que já anotou 370 pontos, fica cara-a-cara com Rivaldo, oposto de Campinas, que vem logo atrás, com 365. A vitória no primeiro jogo permite os mineiros fecharem em casa a série. Mas tudo pode acontecer!


Confrontos apresentados e olhos vidrados nas quadras. De times jovens à times galáticos. De projetos iniciantes à equipes tradicionais. O país agradece o incentivo e apoio aos projetos, e o torcedor vibra com a possibilidade de acompanhar o time da cidade disputando entre os grandes.

O mais importante é ver o voleibol ocupando cada vez mais um lugar de destaque entre os apaixonados por esporte no país. Uma modalidade que tanto já deu para a nação merece os ginásios sempre lotados, como vem acontecendo em todos os cantos do Brasil, com partidas de alto nível. 

Como é pra colocar na reta de vez, apostaria uns trocados no bicampeonato do SADA/Cruzeiro! Mas a briga é MUITO boa, e todos querem se meter entre o atual campeão e a taça. E pra você, quem é o grande favorito?

Igor Rodrigues


sexta-feira, 8 de março de 2013

Caiu no Horto, tá morto!


Mais uma vez, no Independência, o Atlético-MG cantou de galo - e cantou bonito! Após vitória sobre o The Strongest, por 2 a 1, mantém os 100% de aproveitamento na Libertadores,  chegando a melhor campanha ao lado do Tijuana, do México, firmando o clube como um dos favoritos da competição. 

Libertadores dos sonhos. Quem diria que o torcedor atleticano abriria mão do tradicional e renovado Mineirão, para jogar no Horto - região onde se encontra a Arena Independência. Mas é inegável a mística criada pelos jogadores e torcedores com o palco escolhido. O Atlético simplesmente sufoca os adversários, um a um, de forma fria e brutal. 


Na estreia contra o São Paulo, teoricamente adversário direto na briga pela primeira colocação do grupo 3, Cuca foi eficiente ao armar um esquema sem dar espaços ao tricolor paulista, contando com grande atuação do trinco Ronaldinho - Bernard - Jô, que abafaram e acuaram os são-paulinos no campo de defesa. Defensivamente, um time sólido e entrosado, que quando cede espaços, ainda conta com um goleiro experiente e de qualidade. Resultado: 2 a 1, e primeira vitória no bolso, com um show dos torcedores na arquibancada.

Segunda rodada. Viagem para a Argentina para encarar o Arsenal de Sarandí. O jogo que poderia se complicar, após gol relâmpago dos donos da casa, tornou-se uma goleada com requintes de crueldade do menino Bernard, que em noite inspirada - mais do que o normal - anotou 3 tentos e comandou, como um veterano, o Galo para a segunda vitória: 5 a 2.


De volta à mística Arena, foi soberano contra o modesto The Strongest, que jogou trancado para não sofrer com o forte ataque dos brasileiros. Em vão. Com o brilho do Gaúcho, o Atlético foi cirúrgico, e com vantagem mínima, mas volume de jogo esmagador, passou pelos bolivianos: 2 a 1.

E daí pergunto: quem vai parar o Galo? Dos clubes brasileiros, o futebol que mais enche os olhos, desde o ano passado, na campanha do vice-campeonato do Brasileirão. E me parece com ainda mais gás, mais vontade. Cuca pode ter críticos - inclusive este que vos escreve - mas vem desempenhando seu papel da melhor forma possível. Leva ao gramado um time eficiente, produtivo, com compromisso defensivo mas ao mesmo tempo liberdade e objetividade no ataque.

Não há a necessidade de se rasgar seda para Ronaldinho Gaúcho, mas os dedos parecem viciados e programados para tecer elogios ao craque. Responde em campo aos cegos perseguidores, com jogadas plásticas e ao mesmo tempo decisivas. É o cara. E o time vai com ele, na mesma batida. 

Como cantou o torcedor: "Caiu no horto, tá morto!". E por hora, não há sequer uma única dúvida disso. Não é o declarado campeão; não é o time do século. É apenas o Atlético-MG, que numa era de futebol físico  e burocrático, consegue sair da rotina, e conciliar a magia e alegria do futebol com os cobrados resultados.

Igor Rodrigues


quinta-feira, 7 de março de 2013

Onde está o Campeão?


Após grandes resultados e uma absurda eficiência na temporada passada, o Fluminense atraiu para as Laranjeiras os olhares dos críticos e amantes do esporte bretão. O atual campeão brasileiro traz números expressivos na bagagem para a disputa da Libertadores, competição de maior importância na temporada para o tricolor carioca.

E o início foi animador, ainda fora dos gramados. Após grande ano de 2012, esperava-se um assédio aos principais nomes da equipe, como o artilheiro Fred e o goleiro Diego Cavalieri, ambos postulantes a uma vaga na Seleção Brasileira. Mas o Fluminense manteve seu elenco, e ainda foi buscar reforços, como Wellington Silva, destaque do Flamengo na temporada anterior, e o experiente meio-campo Felipe, que deixou o Vasco da Gama.


Contudo, os resultados no início da temporada não são dignos de comemoração. Eliminado da Taça Guanabara, após derrota para a contestada equipe do Vasco da Gama, o tricolor também não vive um momento iluminado na Libertadores, apesar de liderar o grupo 8. Quando realmente testado, foi castigado em pleno Engenhão para o Grêmio de Luxemburgo, e viu a lua de mel com a torcida ficar estremecida após empate com o tímido Huachipato, do Chile, no mesmo gramado.

O time é o mesmo, a torcida comparece da mesma maneira. Abel Braga ainda é o comandante. Então, qual o problema do Fluminense de 2013? Alguns apontam jogadores em sua individualidade e outros preferem não criar alarde por ser apenas o início dos compromissos. 


Mas entendo que a tentativa de mudança de comportamento dentro de campo seja a principal explicação para a queda de rendimento da equipe. Abel foi muito cobrado pela postura do Fluminense na campanha do título do Brasileirão. Para a maioria, um time burocrático, extremamente preocupado com a defesa, que aproveitava uma ou duas chances para matar os jogos. Mesmo negando, o início de ano mostra que Abel se incomodou com as críticas, pois o time joga de uma maneira diferente até o momento.

Jean, se antes mais preocupado com a marcação e chegadas esporádicas ao ataque, agora joga com mais liberdade, com aproximação aos meias de criação, deixando espaços no meio campo. O treinador continua deixando Edinho para fechar um trinco de defensores. Mas os problemas da zaga ficam mais visíveis, quando a proteção não é tão bem feita. 

Com as peças que tem em mãos - de muita qualidade, diga-se de passagem - Abel Braga não precisa fugir do rótulo de ser um time de contra-ataque. E isso não anda lado a lado com a burocracia em campo. O tricolor carioca tem jogadores diferenciais em qualquer esquema, como Deco e Nem, contando ainda com o camisa 9 ideal do país, e pode aliar a rapidez do contra golpe com a qualidade dos homens chave. 

O campeão ainda está em campo, apenas de ressaca da campanha anterior. Mas o Fluminense é, claramente, um dos grandes times do país, que se bem aproveitado, como no ano passado, vai dar problema em todos os campeonatos que disputar. Pelo menos, é o que espera a apaixonada torcida.

Igor Rodrigues 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

NFL: Desenhando o Super Bowl


Os fãs do futebol americano já estão mais do que ansiosos para o evento esportivo de maior visibilidade no mundo. A NFL vai chegando nos momentos decisivos e o Super Bowl é o objetivo das 4 equipes que estão nas finais de conferência. 

Pela Conferência Americana (AFC), o aclamado New England Patriots chega a mais uma final, tendo pela frente o místico Baltimore Ravens. Enquanto os Patriots passaram pelo Houston Texas com extrema facilidade, os Ravens, do veterano Ray Lewis, travaram uma batalha emocionante contra a equipe de Denver, do QB Payton Manning, e após duas prorrogações, levaram a melhor.


Na Conferência Nacional (NFC), o San Francisco 49ers contou com uma partida espetacular do jovem QB Colin Kaepernick para despachar, sem piedade, o Green Bay Packers. Na final, os 49ers enfrentarão a "surpresa" de Atlanta. Os Falcons fizeram uma partida épica contra a equipe dos Seahawks de Seatle, e nos últimos segundos conseguiram a vitória.


Definidas as duas finais, me arrisco sem medo algum a dizer que o Super Bowl já está desenhado. Até mesmo antes da NLF se resumir apenas as quatro equipes, o San Francisco 49ers já tinha cara de Super Bowl. O secundanista Kaepernick jogou como os grandes e tem tudo para levar os 49ers para a decisão. O time é mais arrumado que o dos Falcons, que tem qualidade, mas peca nas jardas terrestres, e com certeza terá dificuldade contra a excelente defesa de SF. 

O adversário tem nome e sobrenome conhecido: Tom Brady. A alma do New England Patriots pode pôr fim na carreira de um dos maiores jogadores da liga. Ray Lewis, dos Ravens, anunciou sua aposentadoria após o término da atual temporada, que tem tudo para acontecer diante de New England. Joe Flacco fez a melhor partida da carreira contra Denver, e todos sabem como é inconstante. Do outro lado, o homem de gelo Brady joga as partidas de pós-temporada como se fosse um amistoso. É um diferencial absurdo, que pesa e muito na balança.


Se tudo acontecer conforme manda o figurino do esporte da bola oval, Patriots e 49ers farão um jogo épico. E se é pra colocar o nome na reta de vez, aponto Kaepernick e companhia como favoritos. Será uma disputa entre uma equipe extremamente dependente de seu QB, contra San Francisco mais consolidado como time.

Para mim, o Super Bowl já está desenhado. Alguém se arrisca a apontar favoritos?

Igor Rodrigues


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Todo poderoso Timão


O Corinthians é a equipe que mais aparece na mídia nos últimos tempos, pra delírio da Fiel, e desespero de seus rivais. Querendo ou não, o clube demonstra um avanço espetacular desde 2008, quando disputou o Campeonato Brasileiro da Série B. Dali em diante, os torcedores tem motivos de sobra para comemorar, não só dentro de campo, mas também fora dele.

Para trazer um breve histórico, nada melhor do que começar com Ronaldo. O Fenômeno foi a grande jogada de marketing da diretoria corintiana em 2009. Além de atrair olhares do mundo inteiro para o Parque São Jorge, Ronaldo foi peça importantíssima dentro dos gramados e contribuiu como protagonista no título do Campeonato Paulista, logo no ano em que chegou. Ainda em 2009, o clube paulista sagrou-se campeão da Copa do Brasil, conquistando a vaga para a tão sonhada Libertadores da América.


Em 2011, o clube passou por um momento completamente delicado. A eliminação na pré-libertadores para o Tolima trouxe total descrédito ao trabalho de Tite. A pressão era grande, vinda de todos os lados. Mas a diretoria bancou o treinador e o manteve no comando do alvinegro paulista. E a recompensa veio no Campeonato Brasileiro. O Corinthians levou o caneco e a confiança da torcida estava recuperada.

E chega 2012. Com certeza o melhor ano da vida de qualquer corintiano, seja ele de qualquer geração. O ano que o bando de loucos tomou o mundo. O ano que a conquista da Libertadores deixou de ser piada e tornou-se real. O ano em que o Chelsea conheceu e caiu diante do clube paulista. O ano que coroou o trabalho de uma grande equipe em campo, mas antes de tudo, de uma diretoria competente.


O mercado de transferências ainda comprova a estabilidade de um clube organizado. Com a base do elenco mantida, o Corinthians se dá ao luxo de apostar em grandes nomes que vivem mau momento. Alexandre Pato é a contratação mais badalada para 2013, e com certeza deve ser pensada a longo prazo. Se não der certo, paciência. Mas se o tiro for certeiro, Pato pode render bons milhões aos cofres alvinegros (muito mais do que os quarenta desembolsados para trazê-lo). Com 23 anos, Pato tem total condição de se afastar do fantasma das lesões e ter um novo início na carreira. 

Renato Augusto é outra aposta de luxo, que chega para reforçar o meio campo. O jogador de apenas 24 anos é ídolo do Leverkusen e pode ser útil ao time de Tite, principalmente por uma maior mobilidade do que Douglas e Danilo. Para a zaga, Gil é o novo reforço. O nome de Dedé é outro que vive rondando pelo Parque São Jorge, mas ainda não está acertado. E se vier, segurem o Timão!


O futebol brasileiro vive um momento, de certa forma, preocupante. Sempre tive para mim que a principal diferença do nosso campeonato nacional para os demais é o equilíbrio. Peguemos como exemplo as grandes ligas europeias. A espanhola, tomada por duas super potências. A inglesa, com dois ou três times. E por aí vai. Lá fora, sabemos quem vai brigar pelo título já na primeira rodada. No Brasil, até então, não poderíamos cravar os grandes favoritos. 

Mas caminhamos para uma polarização. O Corinthians é a prova de que uma diretoria organizada é o primeiro passo para o sucesso de um clube. Clube esse equilibrado em todos os setores: excelente time, marketing espetacular, diretoria profissional. Lógico, tem lá seus problemas, mas minimizados pelo momento do time, que parece que vai durar um bom tempo. Atrás dele, o Fluminense com a parceira Unimed tenta seguir os mesmos passos, já desgarrando de um bolo de equipes que alternam momentos de instabilidade e glória. 

Quem vibra com isso é o corintiano. O ano passado foi inesquecível para a Fiel, mas 2013 parece que não será diferente. A expressão "Todo poderoso Timão" jamais coube para a equipe como nos dias atuais. E aí, alguém para o Corinthians?

Igor Rodrigues